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Gisele Przybylski - Coaching

Arte é algo assustador

  • Foto do escritor: Gisele Przybylski
    Gisele Przybylski
  • 10 de mar. de 2018
  • 2 min de leitura


Arte não é beleza. Arte não é pintura. Arte não é algo que você pendura na parede. Arte é o que fazemos quando nos sentimos realmente vivos.


Se você já decidiu que não é artista, vale a pena analisar por que tomou essa decisão e o que poderia levá-lo a voltar atrás.


Se você já disse que não tem nenhum talento (para nada!), reflita sobre a frase abaixo:

Um artista é alguém que usa bravura, insights , criatividade e ousadia para desafiar o status quo.

Para o artista, todas as coisas (tudo  mesmo! o trabalho, o processo, o feedback de quem realmente importa) são pessoais. Arte não é resultado, é jornada. O desafio do nosso tempo é encontrar uma jornada digna de seu envolvimento de corpo e alma.

A ilusão de Ícaro

Seu pai, Dédalo, era um exímio artesão. Condenado por sabotar a obra do rei Minos (que capturou o Minotauro), Dédalo criou uma incrível trama para escapar da prisão, descrita no mito que já ouvimos por aí. Criou um par de asas para ele e seu filho. Depois de fixar as asas com cera, prepararam-se para fugir. Dédalo alertou Ícaro para não voar muito Todos sabemos o que aconteceu:muito perto do sol. Encantado com sua capacidade mágica de voar, Ícaro desobedeceu e voou muito alto.

Todos sabemos o que aconteceu: a cera derreteu e Ícaro, o filho adorado, perdeu suas asas, caiu no mar e morreu. A lição desse mito: não desobedeça ao rei. Não desobedeça a seu pai. Não pense que você é melhor do que realmente é e, acima de tudo, jamais acredite que você tem a capacidade de fazer o que um deus pode fazer.

A parte do mito que não lhe contaram: além de dizer a Ícaro para não voar muito alto, Dédalo instruiu o filho a não voar muito perto do mar porque a água destruiria a sustentação das asas.

A sociedade mudou o mito, incentivando-nos a esquecer a parte sobre o mar, e criou uma cultura na qual somos constantemente lembrados dos perigos de nos levantarmos, nos destacarmos e criar um tumulto.


Os industrialistas tornaram a arrogância um pecado capital, mas, de forma conveniente, ignoraram outro erro muito mais comum: contentar-se com pouco.


Ao voar muito baixo, decepcionamos não apenas a nós mesmos, mas também àqueles que dependem de nós ou podem se beneficiar do nosso trabalho. Somos tão obcecados pelo risco de brilhar que fazemos todo o possível para evitar isso.



Dica de Leitura

O caminho disponível para cada um de nós não é nem a estupidez imprudente nem a obediência negligente. Não, o caminho disponível é tornar-se humano, criar arte e voar muito mais além do que aprendemos que seria possível. Criamos um mundo onde é possível voar muito mais alto do que nunca e a tragédia é que, ao invés disso, fomos seduzidos a acreditar que devemos voar cada vez mais baixo.

Fonte: A ilusão de Ícaro: exemplos na vida e no trabalho de pessoas que ousaram voar mais alto / Seth Godin; 1. ed. — Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. (pg. 26 a 27 e da 35–36)

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